quarta-feira, 11 de agosto de 2010

No princípio...



No Princípio...


Criou Deus os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia.
E havia trevas sobre a face do abismo;
e o espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
E viu Deus que era boa a luz,
e fez Deus a separação entre a luz e as trevas.
(Gênesis 1: 1-4. Bíblia Sagrada)

" No momento infinito, antes de tudo,
a Deusa levantou-se do Caos e deu
nascimento a Ela mesma.
Isso foi antes de qualquer coisa ter nascido,
até Ela própria. E quando separou os céus das águas,
Ela dançou sobre elas.
Conforme Ela dançava, assim aumentava Seu êxtase
e em Seu êxtase Ela criou tudo que existe.(...)"
(Todas as Deusas do Mundo)

... a Terra, Érebo e o Amor, foram os primeiros seres.
O Amor (Eros) nasceu do ovo da Noite, que flutuava no caos.
Com sua flecha e a sua tocha atingia
e animava todas as coisas, gerando vida e alegria.
(O Livro da Mitologia)



A cosmogonia ainda exerce fascínio.

Houve o tempo que as crenças religiosas explicassem tudo que a humanidade deveria saber.
Esse tempo histórico já se foi, mas ainda coexistem essas crenças e mais suas múltiplas sub divisões nos dias atuais.
Corretas em si e em todas suas argumentações e razões para além da razão, no exercício da fé. Afinal o homem é bem mais que um corpo puramente orgânico...


Claro há sempre quem não se importe, não se pergunte, nem se questione.
Mas aos que têm instintos curiosos, que buscam olhares diferentes e diversos sempre há o que pode ser percebido e notado como algo de grande valor.

Os filósofos buscavam conhecimento de si mesmo e do mundo que os cercava.
E por séculos contribuíram com o estabelecimento da produção de conhecimento sistematizado. O que foi sendo aprimorado e dividido em muitas especialidades.
O início histórico do conhecimento que temos acesso e que nos permitiu evoluir às grandes descobertas e avanços científicos.


Nos dias atuais, o conhecimento passa a ser banal com as informações rápidas e instantâneas.
Outras questões surgem acerca da consciência da utilidade real e prática de tantos saberes.
Além de preencher espaços vazios e ocupar tanto tempo, a que servem ou como são usados, que utilidade vc atribui as informações que obtém.
Questões como estas permeiam a subjetividade pós-moderna.

Como são construídos os saberes que ninguém pode apropriar-se, além de si mesmo?
Como pode a expressão única da sua existência, ser repleta de significados exclusivos e de significados comuns a toda a humanidade?

Além das suas experiências particulares, sua historia de vida, o meio em que vc se desenvolveu, o que guia suas escolhas e decisões? O que move suas ações?
Quantas oportunidades vc aproveitou e conheceu a si mesmo, no momento presente?
Vamos a esses e outros mergulhos juntos?








Respire consciente e perceba-se.



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